sábado, 27 de agosto de 2011

Galera, sejam bem vindos!


Vivemos hoje em uma cultura que estimula o conforto, e não os desafios. É tudo questão de encontrar atalhos para não ter de enfrentar as dificuldades, para evitar o sofrimento e esquivar-se do dever. Antigamente, esperava-se que os jovens oferecessem contribuições significativas à sociedade. Hoje em dia, nossa cultura nutre poucas expectativas em relação aos adolescentes – poucas coisas além de ir à escola e realizar meia dúzia de tarefas simples. Como triste conseqüência, os jovens acabam não aprendendo lições capazes de transformar sua vida.
A que devemos recorrer para motivar uma nova geração de gigantes? Em Romanos 12.2, o apóstolo Paulo nos aconselha: Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele”. Desta forma, apontamos uma resposta: TRANSFORMAÇÃO DAS NOSSAS ATITUDES A PARTIR DA TRANSFORMAÇÃO DE NOSSAS MENTES.
O que estamos propondo é algo que Deus está fazendo no coração e na mente de nossa geração. Trata-se de um movimento de rebeldia contra a tendência de subestimar o adolescente.
É sobre uma mobilização que está mudando as atitudes e ações de adolescentes em todo o mundo1. E queremos que você faça parte desse processo. Para isso, convidamos você a analisar algumas questões radicais:
ü  É possível que, embora os adolescentes de hoje tenham mais liberdade do que em qualquer outro momento da história, estejamos mesmo desperdiçando alguns dos melhores anos da nossa vida?
ü  É possível que aquilo que a nossa cultura diz a respeito do propósito e do potencial dos anos da adolescência seja uma mentira da qual somos vítimas?
ü  É possível que os anos da nossa adolescência nos ofereçam oportunidade singular de alcançar grandes realizações tanto pessoais quanto coletivas?
ü  E, por fim, como seria a nossa vida se seguíssemos outra trilha completamente diferente – uma trilha que exigisse mais esforço, mas também que acenasse com uma recompensa muito maior?
Descrevemos essa trilha com duas simples palavra: PEGUE PESADO. Se você for como a maioria das pessoas, sua primeira reação à expressão “pegue pesado” será mais ou menos assim: “Peraí, espera um pouco! Pegar pesado?! Olha só, acabei de me lembrar que tenho outra coisa pra fazer. Fui!!!”
Ao contrário do que pareça, nosso objetivo não é tornar a sua vida um suplício. Não estamos recomendando que você faça algo difícil demais. Por exemplo, não estamos aconselhando você a roubar um banco, pular de um penhasco, escalar uma montanha difícil sem equipamentos de escalada ou ficar de cabeça pra baixo por 24 horas seguidas. Não estamos dizendo que você deve fazer coisas sem sentido, ou até mesmo ridículas, só porque são difíceis. E, com certeza, não estamos dizendo a você que, se trabalhar duro ou rejeitar qualquer forma de conforto deliberadamente, Deus passará a amá-lo mais. Ele não pode amar você mais do que já ama neste momento.
Agora que você já sabe o que não estamos fazendo, vamos dizer o que estamos fazendo: desafiando você a abraçar uma alternativa ainda mais empolgante para os anos de sua adolescência do que aquilo que a sociedade considera “normal”. De certa forma, essa opção foi perdida em nossa cultura, e a maioria das pessoas sequer a conhece. Nos próximos posts, você vai conhecer histórias de gente jovem que redescobriu esse caminho melhor – uma trilha que permite chegar mais longe e mais alto, sonhar mais, crescer e se desenvolver, amar e honrar a Deus, viver com mais alegria e parar de desperdiçar o que a vida tem pra te oferecer.
Por fim, encerramos esta primeira postagem citando, novamente, as orientações do apóstolo Paulo registrado em I Timóteo 4.12: “Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza”.
Valeu,
[1] Radicalize: um desafio para fazer a diferença na adolescência. Alex e Brett Harris

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